terça-feira, 31 de julho de 2012

Mar


Ir ver o mar.Vê-lo de vez em quando e sempre,com a mesma fascinação.
Que é que vem dele para assim nos fascinar?
A sua força imensa diante da nossa pequenez.
O seu mistério visível e inquietante porque é o invisível da sua visibilidade.
O irrisório da sua absurda convulsão e o aceno indistinto que vem de trás do horizonte e não sabemos o que é.
O aroma a espaço,uma memória confusa de aventura,o sinal presente da sua infinitude ausente,a dilatação de nós a um poder imenso,um certo conluio com Deus.

  in "Pensar",  Vergílio Ferreira

E como ele o disse tão bem.

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