sábado, 29 de junho de 2013

4 anos

4 anos de aliança no dedo. 4 anos de um casamento relâmpago, que até a nós os dois, os principais intervenientes, nos apanhou de surpresa. Muito provavelmente porque era assim que tinha de acontecer. A história,já foi aqui resumidamente contada por mim,há 1 ano atrás.
Foi um turbilhão de emoções e em pouco tempo, a certeza de que seria este o passo que queríamos dar. E assim o fizemos. Como dizem os franceses, c'etait á la follie.
E cá estamos,cá continuamos passados 4 anos, na alegria, na tristeza, na saúde e na doença, estamos e continuamos onde queremos estar, porque as adversidades também nos tornam mais fortes e tudo serve para nos mostrar, que é mesmo aqui definitivamente que queremos estar e continuar.
O dia do casamento é o idílio dos dias e para quem nunca o desejou ou sonhou, como nós, foi absolutamente perfeito. Todos os outros dias que se seguem a esse, é que são a prova de fogo e a confirmação do idílio.
Que se conserve assim,por muitos mais anos.



sábado, 22 de junho de 2013

A minha opinião sobre estilo

Basicamente se resume a isto : estilo creio que é coisa que já corre no sangue, já é algo inato e encontra-se descaradamente no adn.
Eu vejo centenas de pessoas, todos os dias no meu trabalho. Pessoas do mundo inteiro. Vejo pessoas vestidas e adereçadas de "grifes" praticamente da cabeça aos pés e aquilo que se traduz,em comunicação visual é: nada ou, pior, pinderiquice desregrada. Não dá, ali não dá para morar estilo.
Mas, existem aquelas pessoas, que podem ter umas simples havaianas nos pés,umas calças de ganga e uma camisola...e transpiram estilo por todos os lados.
Por isso é que a meu ver, o estilo não pode ser algo forçado, mas sim um todo que "vem de dentro", que já faz parte da pessoa. E isto nota-se tão bem! tudo está em sintonia, a forma de vestir, a existência (ou não) de acessórios, a maneira como se movimenta, como fala...a maneira como pensa e até a própria maneira de encarar a vida! Tudo,mas tudo isto é estilo, que na minha singela opinião, e tal como tudo o resto, não deve ser forçado.
Um exemplozinho disto que eu estou a dizer é esta senhora que transborda, transpira, emana estilo por todos os poros que tem. E também aqui reside a questão de eu achar que ele (o estilo) existe no adn: os filhos dela. E creio que no que respeita ao estilo, já disse tudo aquilo que queria dizer.

  
                            Miss James, from Bleubirdvintage blog.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

this is my playground

A minha casa. As casas nas quais eu tenho vivido. Faço delas o meu "recreio",não interessa o número de metros quadrados, acabo sempre por adaptá-las da melhor maneira e tratá-las sempre por TU.
Gostava de ter várias casas, só pelo prazer de as "vestir" e de lhes definir personalidade.
Como tal, é algo perfeitamente normal, eu de vez em quando "pegar" na minha casa e trocar-lhe as voltas. E isto não é coisa recente,não senhor. Em miúda, com o pretexto de "aahhh e tal, vou limpar o !", tentava convencer a minha mãe que a minha nova disposição dos objectos da sala é que era gira!
Há muitas mulheres que com toda a certeza se identificarão com o que eu estou a dizer, enquanto que para os homens,tal tendência se encontra envolta em mistério ( claro que seria muito mais prático deixar-se tudo eternamente igual ! )
São ideias em movimento e as ideias, sendo inofensivas e construtivas, são para serem colocadas em prática.
Por isso é que agora tenho uma parede nova cá em casa.

 

entretanto, espreitei o jardim da minha vizinha, o que me valeu um sorriso. Tenho a certeza que ela é daquelas pessoas que tem uma Amelie a habitar dentro dela ...pelo menos o anão habita no jardim dela :)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Amor, Amigos e Amoras



Amoras. Vermelhas, irresistíveis e ainda por cima, com "amor" no nome, só podem ser um dos meus frutos preferidos.
Estas vêm daqui:



do nosso jardim. Onde todos os dias deste mês de Junho, apanhamos dezenas de amoras. Mês de celebração (do amor,lá está...), de convívios, de amigos. Estou ávida disto, juro.
Esta é a altura do ano em que se prepara, se limpa e se organiza a fundo, a parte exterior da nossa casa; dá muito trabalho, mas vale todo o esforço que se faz. As combinações das sardinhadas já andam na forja e é quase como se não pudessem esperar mais. Vamos a isso...e de que maneira!




Não é isto também,uma boa parte do que se leva de bom da vida...?







segunda-feira, 10 de junho de 2013

here we go again




Todos os santos dias, ao final da tarde, lá estou eu de rabo para o ar a arrumar toda a panóplia infantil semeada pelo chão da casa. Não me estou a queixar, sei que vou sentir saudades disto e de outras coisas mais. Além de que, se ela é feliz assim e nós felizes somos por a ver crescer com tanta energia...que importa o resto?
Por hoje já está arrumado...até amanhã*

sábado, 8 de junho de 2013

Todos nós temos um "quê" de kitsch

 
 
 
O que não quer dizer que andemos a arrastar cães de loiça pela rua, ou que tenhamos duendes no jardim...mas que há sempre certas particularidades do kitsch que nos marcam ao longo da vida,ai isso há. Seja em gostos cinematográficos, musicais, decorativos, literários, roupa...enfim.
Regra geral, o kitsch é definição para objectos banais, baratos e de mau gosto, destinados ao consumo em massa.
Eu nunca tive pudor em assumir a parte kitsch que habita dentro de mim.
Gosto de determinados objectos decorativos (daqueles que "consomem" a paciência e compreensão masculina), gosto de certas peças de roupa e respectivas conjugações muito, digamos, improváveis, o meu filme fétiche de adolescente (mas vá lá, quem é que não tem um destes no seu histórico de vida..? ) era a "Lagoa Azul", visto para lá de 100 vezes, porque aos 13 anos quer-se ser como a Brooke Shields, que era a rapariga mais bonita do mundo e naufragar e ir parar ás ilhas Fidji parece ser o sonho de uma vida. Pronto. É isto.
Chamem-lhe mau gosto, chamem-lhe piroso,mas tenho a certeza de que não há nenhum ser humano que pelo menos,por uma vez na vida, não se tenha rendido ao fascínio do kitsch.
Há apenas uma questão: aqueles que o admitem...e os que têm vergonha de o admitir.





e este post, vem exactamente a propósito de ter dado hoje na televisão o tal filme, típico da mentalidade kitsch adolescente. E sabem que mais? não me canso de o ver...