sábado, 29 de agosto de 2015

da felicidade.

a felicidade.
tive uma amiga nos tempos de liceu que era fiel detentora deste nome. A Felicidade era ela, e não mais conheci alguém chamado assim. A memória atraiçoa-me a lembrança se de facto a Felicidade seria ou não feliz, mas tanto quanto me lembro, fomos felizes as duas, em memórias de crianças a um passo da adolescência.
hoje em dia, a felicidade não tem um rosto específico, mas estampa-se em rostos diferentes, personificados ao gosto do freguês que está predisposto a envergar a indumentária genuína de quem é de facto feliz.
e a felicidade para mim, poderá não ser o conceito lógico e básico que a felicidade representa para ti.

que se lixe.

vejo muito rostos, todos os dias, hipocritamente disfarçados de felicidade utópica, mascarados de uma fantasia alusiva ao que tem de ser .
concluo aos trinta e oito anos de vida, que a graça de um estado pleno, poderá ser um desequilíbrio desregrado aos olhos de terceiros; concluo que aquilo que eu considero equilíbrio, poderá traduzir-se em desequilíbrio que roça uma boa dose de loucura
não há almas imaculadas, nem vidas perfeitas.

deixemos o toque imaculado, para a divindade que não nos é tangível.
sábado. vinte e nove de Agosto. 16h13.
estamos bem. lá fora o sol impõe as suas graças em passos gigantes de verão. e que chovesse.
sou feliz na mesma, submersa naquela felicidade ambígua aos olhos do mundo.
daqui a dias a miúda mais gira faz 4 anos felizes e isso é tão, mas tão importante.

está tudo bem, mesmo no meio da enxurrada de cenários pouco comuns.
e seria bom que se guardasse de uma maneira geral, o estado legítimo que a felicidade em pleno deverá envergar, pouco importando as bocas do mundo.

   

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